Às vezes eu me empolgo
e tento dividir coisas que se mostram importantes apenas para mim. Valores nobilitantes
não se sustentam na necessidade de esquecer o passado, o que nos proporciona um
pouco de tranquilidade e condições para vivermos de forma construtiva e digna.
Chega um momento da vida em que ter um cachorrinho pra ser seu amigo já é uma
dádiva. Mas nem sempre você pode ter. E você se resigna.
Que malditas essas
correntes que nos impedem de ser feliz, fétida masmorra onde são jogadas
migalhas de felicidade. O vento varre a alameda cheia de nada e você vê surgir a prostituta, velha e triste, que
sem levantar os olhos segura o vestido para não subir com o vento. A condição
nesse momento te leva a lona e você se questiona pelo que há dentro de nós. Um
cão que lhe mostra os dentes e você insiste em afagar. A partir daí não importa
a falta de importância que tudo isso terá para as pessoas uma vez que você está
certo de que alguém não desprezou o que ficou subentendido.
Um comentário:
E quem não se empolga, as vezes né?
Gostei.
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